quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Abstinência

abstinência sexual é a prática de abster-se de todas atividades sexuais. Assim como a decisão de não ter relações vaginais, a intenção de se manter abstinente pode não prevenir a gravidez, devido ao nível de disciplina exigido. Além disso, uma atividade sexual sem consentimento como o estupro pode não ser evitada, resultando em gravidez. Com exceção destas situações, este método é o único método contraceptivo totalmente eficaz e seguro que evita a gravidez e as DSTs, se for mantido total disciplina, pois elimina totalmente o contato entre as genitálias, assim como o contato do sêmen com a genitália feminina.

Lactacional

As mulheres que estãoamamentando possuem um período de infertilidade após o nascimento do bebê.
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método de amenorreia lactacional é composto por diversas orientações que auxiliam a determinação da duração do período de infertilidade durante aamamentação de uma mulher. É importante lembrar que este período de infertilidade varia de mulher para mulher e que durante a amamentação a mulher deve utilizar meios contraceptivos para evitar uma nova gravidez e a eventual suspensão da produção do leite materno.

Métodos em desenvolvimento

Contraceptivo masculino
Muitas pesquisas vêm sendo feitas em diversas substâncias que têm potencial para ser contraceptivos orais masculinos, implantes ou injeções que possam ser usados como contraceptivos hormonais masculinos.

Disponibilidade

No Brasil, a rede pública de saúde disponibiliza os seguintes dispositivos/métodos contraceptivos gratuitamente:[13] preservativo masculinodiafragmaDIU(Dispositivo intra-uterino), pílulas anticoncepcionais combinadasminipílulas, anticoncepcional hormonal injetável, pílula anticoncepcional de emergência ("do dia seguinte"), laqueadura e vasectomia.
Em pesquisa realizada[14] no Brasil, apenas 25% dos entrevistados relataram que tiveram acesso a algum método contraceptivo por meio dos postos do SUS ou doPrograma Saúde da Família. Somente 9% disseram ter utilizado os serviços públicos para esterilização e apenas 2% para receber a "pílula do dia seguinte".

Técnicas controversas, não recomendadas e conceitos errados

  • A ideia de que se fazer uma lavagem vaginal imediatamente após a atividade sexual pode ser um método contraceptivo é controversa, não sendo recomendada pelas autoridades de saúde para este fim. Pode parecer uma ideia lógica tentar lavar a ejaculação para fora da vagina, mas isso pode não funcionar. Devido à natureza dos fluidos e à estrutura reprodutora feminina, a lavagem pode impulsionar sêmen para o interior do útero. Pode haver uma ação espermicida no caso da lavagem ser feita com uma solução ácida ou com a água clorada normalmente distribuída nos encanamentos de todas as cidades e por conseguinte disponível nos chuveiros porém não existe comprovação científica de que este é um método com eficiência confiável. Além disso, aumenta a possibilidades de que ocorra infeções vaginas, risco esse que é aumentado com uso de surfactante como sabão e detergentes, outro ponto é uso de um fômite por várias mulheres usarem a mesma mangueirinha de chuveiro para fazer essa lavagem vaginal facilita o surgimento de doenças como a vaginose bacteriana e aumenta o risco de se adquirir doenças sexualmente transmissíveis.[15][16][17][18]
  • A introdução na vagina de uma garrafa de Coca-Cola após agitação logo após a ejaculação não é um método de controle de natalidade confiável, podendo também promover a candidíase.
  • É um mito que uma mulher não pode ficar grávida na primeira vez que ela realiza o ato sexual.
  • Apesar das mulheres terem um período menos fértil nos primeiros dias da menstruação,[19] é um mito que uma mulher não possa ficar grávida se fizer sexo durante este período. (ver tabelinha)
  • Praticar sexo em uma banheira com água quente não impede a gravidez, mas pode contribuir com as infecções vaginais.
  • Embora algumas posições sexuais possam facilitar a gravidez, nenhuma posição sexual impede a gravidez. Praticar sexo de pé ou com a mulher em cima do homem não impede a entrada do esperma no útero. A força de ejeção da ejaculação, as contrações do úterocausadas pelas prostaglandinas no sêmen, assim como a habilidade dos espermatozóides de nadar, são fatores que superam a forçagravitacional.
  • Espirrar ou urinar após o ato sexual também é uma pratica completamente ineficaz para a contracepção.
  • Pasta de dente não pode ser usada como um contraceptivo eficaz[20].
  • Cilit Bang não é recomendado pelo médicos como método contraceptivo, podendo causar outras complicações como infecções vaginais.

Efetividade

A efetividade dos métodos de contracepção é medida pela quantidade de mulheres que se tornam grávidas usando um determinado método contraceptivo em um ano. Logo, se 100 mulheres usarem um método que tem uma taxa de 12% de falha, então, em algum momento durante aquele ano, 12 destas mulheres deverão engravidar, segundo as estatísticas.
Os métodos mais efetivos são geralmente aqueles que não dependem de uma ação regular realizada pela(o) usuária(o). A esterilização cirúrgicaDepo-Provera, implantes, e dispositivos intra-uterinos (DIUs) têm todos taxas de falha menores do que 1% ao ano para um uso perfeito. O Depo-Provera tem uma taxa de falha no uso típico de 3%, ao passo que a esterilização, implantes e DIUs têm uma taxa de falha no uso típico menor do que 1%.
Outros métodos podem ser considerados altamente eficientes se forem usados consistentemente e corretamente, mas podem apresentar taxas de falha no uso típico que são consideravelmente altas devido ao uso incorreto ou ineficiente pelo usuário. Os contraceptivos hormonais, métodos de monitorização da fertilidade e o método de amenorreia lactacional, se usados corretamente, têm taxas de falha de menos de 1% ao ano.[21][22][23][24] A taxa de falha do uso típico dos contraceptivos hormonais podem ser até 8% ao ano. Os métodos de monitorização da fertilidade como um todo possuem taxas de falha de uso típico de até 25% ao ano; entretanto, como citado acima, o uso perfeito destes métodos reduz a taxa de falha para menos que 1%.[25]
Os preservativos (camisinhas) e barreiras cervicais como o diafragma possuem taxas de falha do uso típico semelhantes (15,0% e 16%, respectivamente), mas para o uso perfeito o preservativo é mais eficiente (2% de falha contra 6%), além de possuir a característica adicional de prevenir a contaminação de doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS. O método do coito interrompido (retirar o pênis da vagina logo antes da ejaculação), se usado consistentemente e corretamente, possui uma taxa de falha de 4%. Devido a dificuldade de se usar o método do coito interrompido consistentemente e corretamente, ele possui uma taxa de falha de uso típico de 27%[25] e não é recomendado por alguns médicos,[26] embora outros acreditam que este método precisa de mais defensores.

Proteção contra infecções sexualmente transmissíveis

Nem todos os métodos de contracepção oferecem proteção contra as infecções sexualmente transmissíveis. Só a abstinência de todas as formas de comportamento sexual humano pode proteger contra a transmissão sexual destas infecções. O preservativo masculino de látex (camisinha) oferece alguma proteção contra algumas das doenças se for usado corretamente e consistentemente, assim como o preservativo feminino, embora o feminino só tenha sido aprovado para o sexo vaginal. O preservativo feminino pode oferecer maior proteção contra infecções sexualmente transmissíveis que passam através do contato pele-com-pele, já que o anel externo do preservativo cobre mais a porção de pele exposta que o preservativo masculino, e isso pode ser usando durante o sexo anal para proteger contra infecções sexualmente transmissíveis. Entretanto, o preservativo feminino pode ser difícil de ser usado. Frequentemente a mulher pode não inseri-lo adequadamente, mesmo que ela acredite que o está usando corretamente.
Os outros métodos de contracepção não oferecem uma proteção significante contra a transmissão sexual de doenças.
Entretanto, as chamadas infecções sexualmente transmissíveis também pode ser transmitidas não-sexualmente, e por conseguinte, a abstinência de comportamentos sexuais não garante 100% de proteção contra infecções sexualmente transmissíveis. Por exemplo, o vírus HIV da AIDS pode ser transmitido através de agulhas contaminadas que podem ser usadas para se fazer tatuagempiercing ou injeções médicas. Muitos profissionais da saúde adquirem o HIV no seu dia-a-dia profissional através de feridas acidentais com agulhas contaminadas.[27]

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